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Aula São Paulo 14 de fevereiro de 2006

"Recuperação do Centro e valorização da periferia"
por Juan Carlos Montiel, arquiteto, Diretor-gerente da Agência Metropolitana de Desenvolvimento Urbano e de Infra-estrutura da Região Metropolitana de Barcelona


Juan Carlos Montiel desenvolveu o trabalho de reconversão do bairro tecnológico de Barcelona, onde antigamente era a área industrial da cidade formada por armazéns e áreas abandonadas. Hoje, esse espaço serve para a moradia de jovens e grandes empresas de tecnologia. Montiel. Atualmente, trabalha na Agência de Estrutura Metropolitana de Barcelona, chamada “Barcelona Regional”, que discute a valorização da periferia e a revitalização do centro.

barcelona4Durante sua palestra, Montiel descreveu a cidade de Barcelona, que tem como centro principal a praça de São Jaime. A cidade conta com três milhões de habitantes e com uma região metropolitana de quatro milhões e meio de habitantes. Segundo Montiel, nos últimos 25 anos, ocorreram grandes transformações municipais e urbanísticas na cidade, que seguiram a mesma estratégia desde as primeiras eleições municipais desde a recuperação da democracia: reconhecer o valor da cidade como espaço urbano, destacar a qualidade de seus maiores símbolos e fortalecer a sua identidade.

Como grande transformação, o arquiteto mencionou a antiga situação de Barcelona, que vivia historicamente de costas ao mar. Dos 14 quilômetros de costa, 7 deles faziam contato entre a cidade residencial e o mar. A parte restante era preenchido pelo porto industrial ou estava hipotecado pela presença de estruturas como as linhas ferroviárias ou antigos bairros industriais e obsoletos. A recuperação de 400 metros da costa do porto foi o primeiro passo na recuperação de toda a frente marítima, que teve seu grande impulso com a incorporação da Vila Olímpica.

Importante projeto que contribuiu com o processo de recentralização da cidade foi o Distrito 22 arroba. Havia naquela área cento e vinte quarteirões, equivalentes a duzentos hectares de solo, de propriedade privada. Com o desenvolvimento do projeto e a definição dos objetivos, foi levado em consideração que a cidade estava cada vez mais terciária e, portanto, era necessário criar rápido acesso à nova estação de trem de alta velocidade. O lugar deveria ter qualidades e características produtivas. O que o 22@ estabeleceu, então, foi a continuidade do caráter produtivo destas áreas, com espaço também para a indústria. Montiel ressaltou, ainda, que o financiamento do plano de infra-estrutura do Distrito 22@ foi possível com a liderança do município e dos operadores dos serviços de água, gás e eletricidade, além da contribuição dos agentes privados, que transformaram suas antigas propriedades em novos edifícios, mediante o pagamento de uma cota proporcional ao espaço utilizado. 

Em breve estará disponível a palestra na íntegra

O palestrante não utilizou apresentação digital

 

 

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